“Exército” iraniano invade mundo virtual e para o Twitter

“Exército” iraniano invade mundo virtual e para o Twitter

Jornal do Brasil

TEERÃ - Um suposto exército virtual iraniano invadiu o mundo da internet sexta-feira. O ataque foi ao popular Twitter, microblog utilizado frequentemente por milhões de pessoas em todo o planeta que foram surpreendidas, quando eram 4h da madrugada no Brasil. Ao acessarem o endereço eletrônico , os twiteiros eram direcionados para uma outra página, na qual aparecia a imagem de uma bandeira do Irã. Na parte de cima, os dizeres “Iran Cyber Army” (Exército Cibernético do Irã, em tradução livre). Logo abaixo do pavilhão iraniano, a mensagem, escrita originalmente em persa:

“Este site foi hackeado pelo Exército Cibernético do Irã. Os Estados Unidos acham que controlam e gerenciam a internet por seus acessos, mas eles não fazem isso. Nós controlamos e gerenciamos a internet por nossa conta(...) Agora, qual país está na lista de embargo? Irã? EUA? Nós os colocamos na lista de embargo. Se cuidem”, dizia a mensagem.

A invasão ao Twitter durou cerca de uma hora, até que o problema fosse resolvido. O site chegou a ficar fora do ar por alguns minutos.

(...)

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/18/e18128347.asp


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Tendo em vista que a evolução das táticas de confronto / sabotagem acompanham pari passu as transformações tecnológicas, é interessante sublinhar que pensadores como Guy Debord e Raoul Vaneigem, e também artistas como Jean-Luc Godard (em filmes como, por exemplo, Alphaville e Weekend) e Chris Marker, já previam, na década de 60, que quanto maior fosse a dependência das sociedades pós-industriais em processos cibernéticos (envolvendo sistemas integrados de informática e robótica), mais vital se tornaria a capacidade de sabotar / desmantelar / paralisar os aparatos de informação e comunicação do inimigo.

Assim sendo, uma operação como paralisar o Twitter é, em si mesma, obviamente apenas uma simples provocação; não obstante, configura-se também, num plano mais subliminar, como 'cartão de visitas' para o que está por vir.

Quem viver, verá.

Será que foram eles que tiraram o foro do ar também?

É possível, é possível...