| Less is More - O F.O.R.O. Um fórum em defesa da Tirania, do Ódio, da Destruição, do Horror Sagrado e do Rock'n'Roll (não necessariamente nessa ordem...) |
| | O que você tem lido? | |
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Autor | Mensagem |
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Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 12:20 pm | |
| No Anti-Cristo tudo que vi foi um cão raivoso disparando lacinantes torpedos de furia contra tudo e todos. Não é muito diferente do que ocorre num disco de black metal, por exemplo. Quanto ao resto, eu nunca encontrei sentido em nada do que ele escreveu, pra mim é tudo sofisma barato, de qualquer modo me lançarei a aposta de compreender o opus nisztechiano, assim que encontrar algo no universo que valha uma demanda tão tediosa. |
| | | Tony Clifton
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 1:29 pm | |
| Nietzsche é um gênio, ele compreendeu a essência profunda de tudo, que é a total e completa ausência de significado, exceto aquele que é atribuído, e isso enlouqueceu o cara.
Ler Nietzsche é uma das mais perturbadoras viagens através da VERDADE suprema. | |
| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 1:55 pm | |
| Theo, o britanico Berkeley diz exatamente o contrário disso ai... E como fica a verdade suprema dai? Uma vez que não vivemos num estado integral, não existe essa de 'verdade suprema' nem em filosofia, nem em qualquer outro ramo do conhecimento humano, excessão claro as ciências exatas. Mas na nossa realidade em todos os demais assuntos o que existe a verdade que cada um pega pra si e cabou-se. |
| | | W.AR
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 2:26 pm | |
| Na linha do niet da pra sintese schopps (pau no cu das feminista) e cioran (cambada de filha da puta) . o niet vai ser mais lembrado mesmo por ter desmaiado qdo viu um piazinho dar um soco num cavalo | |
| | | Tony Clifton
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 3:06 pm | |
| Bom, qdo vcs morrerem vcs vão sacar do q Niet falava... | |
| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 3:48 pm | |
| - W.AR escreveu:
- O niet vai ser mais lembrado mesmo por ter desmaiado qdo viu um piazinho dar um soco num cavalo
- Chesterton escreveu:
- Nietzsche começou essa idéia absurda de que os homens buscaram como bem o que agora chamamos de mal. Se fosse assim, não poderíamos falar em ir além ou até mesmo em ficar aquém do bem e do mal. Como você pode ultrapassar o Silva se você estiver caminhando na direção contrária? Você não pode discutir se um povo obteve mais êxito em sentir-se infeliz do que outro em sentir-se feliz. Seria como discutir se Milton era mais puritano do que um porco é gordo. É verdade que alguém (alguém tonto) poderia fazer da mudança em si seu objetivo ou ideal.
- Chesterton escreveu:
- O ponto supremo não é saber por que alguém busca determinada coisa, mas o fato de buscá-la. Não disponho aqui de espaço para traçar ou explicar essa filosofia da Vontade. Surgiu, suponho, por intermédio de Nietzsche, que pregou algo chamado de egoísmo. Isso, de fato, era bastante simplório; pois Nietzsche negava o egoísmo pregando-o.
Tem tambem: - Chesterton escreveu:
- Nietzsche tinha algum talento natural para o sarcasmo: ele sabia escarnecer, embora não soubesse rir; mas há sempre algo incorpóreo e sem peso na sua sátira, simplesmente porque ela não tem nenhum peso de moralidade comum em que se apoiar. O próprio Nietzsche é mais absurdo que qualquer coisa por ele denunciada. Mas, de fato, ele se sustenta muito bem como exemplo típico de todo esse fracasso da violência abstrata. O amolecimento do cérebro que no fim o atingiu não foi um acidente físico. Se Nietzsche não houvesse acabado na imbecilidade, o nietzscheanismo o teria feito. Pensar no isolamento e com orgulho acaba na idiotice. Todos os homens que não passam por um amolecimento do coração devem no mínimo passar pelo amolecimento do cérebro. Essa última tentativa de evitar o intelectualismo acaba em intelectualismo e, portanto, em morte. A surtida falhou. A insensata adoração do desregramento e adoração materialista da lei acaba no mesmo vazio. Nietzsche escala montanhas assustadoras, mas no fim acaba chegando ao Tibete. Senta-se ao lado de Tolstoi na terra do nada e do Nirvana. Eles estão desolados — um porque não pode agarrar nada, o outro porque nada pode largar. A vontade tolstoiana é congelada pelo instinto budista de que todas as ações especiais são más. Mas a vontade do seguidor de Nietzsche é igualmente congelada por sua visão de que todas as ações especiais são boas; pois, se todas as ações especiais são boas, nenhuma delas é especial. Ambos se encontram numa encruzilhada: um deles odeia todas as estradas e o outro gosta de todas elas. O resultado é... bem, há coisas que não são difíceis de imaginar. Eles ficam parados na encruzilhada.
E pra implodir tudo de vez - Chesterton escreveu:
- Pensei em tudo o que é nobre em Tolstoi, o prazer nas coisas simples, especialmente na simples compaixão, as realidades da terra, a reverência pelos pobres, a dignidade das costas curvadas. Joana d'Arc tinha tudo aquilo e com grande vantagem: ela suportou a pobreza além de admirá-la; ao passo que Tolstoi é apenas um típico aristocrata tentando descobrir o segredo da pobreza. Depois pensei em tudo aquilo que foi corajoso, orgulhoso e patético no pobre Nietzsche, e na sua revolta contra o vazio e a timidez de nosso tempo. Pensei no seu grito pelo equilíbrio estático do perigo, seu apetite pela disparada de grandes cavalos, seu grito conclamando às armas. Bem, Joana d'Arc tinha tudo aquilo, e mais uma vez com uma diferença: ela não elogiou a luta, mas lutou. SABEMOS que ela não temia um exército, enquanto Nietzsche, por tudo o que sabemos, tinha medo de uma vaca. Tolstoi elogiou os camponeses; ela foi a camponesa. Nietzsche apenas elogiou o guerreiro; ela foi a guerreira. Ela superou os dois nos seus ideais antagônicos: foi mais gentil que o primeiro; mais violenta que o segundo. No entanto, ela foi uma pessoa extremamente prática que realizou alguma coisa, enquanto eles são tresloucados especuladores que nada fazem.
Em tempo: REMEMBÁ CHESTERTON, UM DOS RETÓRICOS MAIS FUDEROSOS QUE SE TEM NOTICIA CUJO LEGADO 'JAMAIS SERÁ INESQUECIVEL', PQP |
| | | Chuck Steak
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 3:49 pm | |
| Eu li Nietzsche em alemao, mas nao entendo bulhufas. É um alemao muito antigo e com palavras que muito raramente sao usadas. Vou pegar para ler em português.
Nesses últimos tempos li A queda e O estrangeiro, ambos de Albert Camus.
Agora estou lendo "Crime e Castigo" do Fiodor. | |
| | | Kamikaze Admin
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 3:52 pm | |
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| | | Mr Mac
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 4:21 pm | |
| - Rhayader escreveu:
- Eu li Nietzsche em alemao, mas nao entendo bulhufas. É um alemao muito antigo e com palavras que muito raramente sao usadas. Vou pegar para ler em português.
Nesses últimos tempos li A queda e O estrangeiro, ambos de Albert Camus.
Agora estou lendo "Crime e Castigo" do Fiodor. Desses só não li "A Queda" - Os outros são leituras obrigatórias e não atravesse uma rua movimentada antes de ler esses livros pra não correr o risco de ficar sem lê-los. | |
| | | W.AR
| | | | W.AR
| | | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 5:44 pm | |
| Essa do Nietzshe sentar na vara e chorar se não me engano quem patentiou a formula fui eu discutindo com o Gaytalha na sauna |
| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 9:08 pm | |
| NietzscheDF pegou na minha benga, balançou e disse "I love you" |
| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 9:16 pm | |
| Mas se só pegou e balançou e disse i love you não há homosexualismo. Segundo o MESTRE, isso só ocorre quando se dá ou cu, ou chupa pica. |
| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 9:36 pm | |
| E Nietzsche ainda por cima era petista, um terrorista das farc canalha e safado da puta que pariu porra!! |
| | | Kollaps
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 10:19 pm | |
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| | | W.AR
| Assunto: Re: O que você tem lido? Seg Abr 18, 2011 10:44 pm | |
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| | | Mr Mac
| Assunto: Re: O que você tem lido? Ter Abr 19, 2011 12:17 am | |
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| | | Mr Mac
| | | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Ter Abr 19, 2011 9:48 am | |
| Chesterton é realmente um camarada excelente pra defenestrar Nietszche...
Confrade, do que conheço dele tem estracalhante Ortodoxia que é de onde eu tirei esses trechos sobre o Niet, onde ele faz várias outras criticas sobre o pensamento em voga na epoca (a saber sobra pra Niet, Tolstoi, Barnerd Shaw, H.G. Welles etc...). Observe nesse artigo, como sob o astucioso formato de uma reportagem fictícia, Chesterton discorre contra a macabra aliança entre, de um lado, certo tipo de protofascismo / socialismo de caráter ambíguo, cujas matrizes conceituais deitam raízes tanto na filosofia nietzscheana quanto no neodarwinismo (Herbert Spencer, Gobineau, etc.), ideologia a um só tempo cruel, lunática, caótica e obtusa; e, de outro, a hipocrisia das ‘boas intenções’ do reformismo social advogado pelos setores ‘iluminados’ da elite de então.
Como encontrei o Super-Homem
Gilbert Keith Chesterton
Daily News, 1909
Os leitores do Sr. Bernard Shaw e outros autores contemporâneos talvez julguem interessante saber que o Super-Homem foi encontrado: eu o encontrei, ele vive em South-Croydon. Meu triunfo será um grande golpe para o Sr. Shaw, que no momento está procurando pela criatura em Blackpool; e no que tange à tentativa do sr. Wells em gerar o Super-Homem a partir de gases químicos num laboratório, sempre a considerei condenada ao fracasso. Posso assegurar ao Sr. Wells que o Super-Homem de Croydon nasceu de modo ordinário, malgrado em si mesmo não seja, claro está, nada menos que algo extraordinário.
Tampouco seus pais são indignos do maravilhoso ente que trouxeram ao mundo. O nome de Lady Hypatia Smythe-Brown (atualmente Lady Hypatia Hagg) jamais será esquecido no East Wend, onde realizou um esplêndido trabalho social; seu renitente brado de “salvem as crianças!” referia-se à cruel negligência para com a visão dos pequenos em permitir que se divertissem com brinquedos toscamente pintados. Costumava citar estatísticas irreprocháveis, no intuito de provar que crianças com permissão para lidar com objetos em tom escarlate ou violeta frequentemente sofriam de vista cansada na velhice; e foi devido à sua incessante cruzada que a praga do ‘macaco-na-vareta’ * foi quase eliminada de Hoxton.
A devotada ativista percorria as ruas incansavelmente, confiscando brinquedos às crianças pobres, que não raro debulhavam-se em lágrimas graças à sua bondade. O bom trabalho que desenvolvia fora, contudo, interrompido, em parte por seu recente interesse pelo credo de Zaratustra, em parte pela violenta pancada de um guarda-chuva; o golpe foi-lhe infligido por uma irlandesa depravada, vendedora de maçãs, que retornando de alguma orgia para seu descuidado apartamento, encontrou Lady Hypatia no quarto retirando um oleógrafo da parede, o qual, para dizermos o mínimo, decerto não contribuía para a elevação do espírito.
A ignara e semi-embriagada celta então desfechou um rude golpe à reformadora social, ao que ainda acrescentou uma absurda acusação de roubo. A mente perfeitamente equilibrada de Lady Hypatia ficou em estado de choque; e foi durante esta breve alienação mental que ela se casou com o Dr. Hagg.
Creio que a figura do Dr. Hagg dispensa maiores comentários: qualquer um remotamente familiarizado com os ousados experimentos em eugenia neo-individualista, que hoje constituem um dos maiores interesses da democracia inglesa, deve conhecer seu nome e recomendá-lo à proteção pessoal de um poder impessoal. Muito cedo na vida desenvolveu uma visão brutal da história das religiões, que adquiriu na mocidade como engenheiro-eletricista. Tornou-se mais tarde um de nossos maiores geólogos, adquirindo aquela profunda e luminosa visão a respeito do futuro do socialismo que tão somente a geologia pode proporcionar.
A princípio parecia haver algo como um descompasso, uma sutil mas perceptível fissura, entre suas concepções e as de sua aristocrática esposa: ela era favorável (para lançarmos mão aqui de seu marcante epigrama) a proteger os pobres contra si mesmos, ao passo que ele, numa nova e poderosa metáfora, advogava o fuzilamento dos mais fracos. Todavia, ao fim e ao cabo o casal percebeu a existência de uma conjunção essencial no caráter insofismavelmente moderno de ambas as visões de mundo; e nesta instrutiva e abrangente conclusão suas almas encontraram a paz de espírito. O facto é que esta união entre os dois tipos mais evoluídos de nossa civilização – a sofisticada aristocrata e o invulgar homem de ciência – foi abençoada pelo nascimento do Super-Homen, aquele ser por quem todos os trabalhadores de Battersea aguardavam ansiosamente, noite e dia.
Encontrei a residência dos Hagg sem maiores dificuldades; está situada numa das ruas mais afastadas de Croydon, e encoberta por uma fieira de álamos. Cheguei à porta lá pelo entardecer, e é compreensível que fantasiosamente divisasse algo de lúgubre e monstruoso na indistinta mole da casa que abrigava um ser mais extraordinário que os filhos dos homens. Ao entrar fui recebido com admirável cortesia por Lady Hypatia e seu marido. Tive, no entanto, enorme dificuldade para propriamente ver o Super-Homem, que hoje tem por volta de 15 anos, e é mantido solitário num aposento tranqüilo; mesmo a conversa que entretive com seus pais não logrou esclarecer a natureza da misteriosa criatura. Lady Hypatia, com suas feições lívidas e pungentes, envolta por aqueles inefáveis e patéticos tons de verde e cinza com os quais alegrara tantos lares em Hoxton, parecia falar sobre seu rebento sem o mais mínimo laivo da reles vaidade que sói caracterizar uma mãe comum. Arrisquei-me então a perguntar se o Super-Homem tinha uma aparência agradável.
“Veja, ele estabelece seus próprios parâmetros”, ela respondeu, com um leve suspiro. “Em seu plano existencial é superior a Apolo; visto a partir de nosso plano inferior, obviamente…”. E novamente suspirou.
Movido por um terrível impulso, de súbito perguntei: “ele tem algum tipo de cabelo?”
Houve um silêncio longo e doloroso, e então o Dr. Hagg disse suavemente: “tudo em seu plano existencial é diferente; o que ele tem não é… bem, não é o que denominamos ‘cabelo’, claro está, mas…”.
“Não te parece”, atalhou sua mulher, muito delicadamente, “não te parece que deveríamos, à guisa de uma justificativa, denominar aquilo como ‘cabelo’ quando estivermos palestrando com terceiros?”
“Talvez estejas correta”, replicou o doutor após refletir por alguns momentos, “tendo em vista um cabelo como aquele, deve-se falar através de parábolas”.
“Bem, que diabos é então”, perguntei com alguma irritação, “se não for cabelo? Seriam penas?”
“Não, penas não, não do modo que as concebemos”, respondeu Hagg num tom de voz medonho.
Levantei-me agastado. “Afinal, será que posso vê-lo?”, perguntei. “Sou um jornalista, e não tenho motivos mundanos, exceto curiosidade e vaidade pessoal. Gostaria de poder dizer que apertei a mão do Super-Homem”.
Marido e mulher ergueram-se pesadamente, muito constrangidos.
“Bem, como o senhor decerto sabe”, disse Lady Hypatia, com seu de facto encantador sorriso de anfitriã aristocrática, “não se pode exatamente apertar-lhe as mãos… não as mãos, o senhor compreende… a estrutura, é óbvio…”
Rompi então com todas as convenções sociais, e corri para a porta do cômodo que me parecia abrigar a inaudita criatura; a abri de supetão. O quarto estava imerso em total escuridão; mas à minha frente escutei um breve guincho lamentoso, e por detrás um duplo gemido.
“O senhor conseguiu, enfim!”, gritou o Dr. Hagg, enterrando a fronte calva entre as mãos. “Deixou entrar uma corrente de ar, e agora ele está morto”.
Enquanto me afastava de Croydon naquela noite, vi homens de preto carregando um ataúde de formato inumano. O vento uivava sobre minha cabeça, fazendo turbilhonar os álamos, que se inclinavam e acenavam como penachos num funeral cósmico.
“De facto”, disse o Dr. Hagg, “é o universo inteiro pranteando a morte de sua mais magnífica criatura”. Não obstante, julguei perceber a presença de um assovio gargalhante no agudo bramir do vento. |
| | | Mr Mac
| | | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Qua Abr 20, 2011 10:35 am | |
| Ele é formidavel sim, cara. E a despeito da obra ensaista, os livros de ficção tambem são maravilhosos, pois são os contos policiais mais metafisicos que se tem noticia influenciando figuras do quilate de Orson Welles, por exemplo |
| | | Kamikaze Admin
| Assunto: Re: O que você tem lido? Qua Abr 20, 2011 5:44 pm | |
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| | | Convidado Convidado
| Assunto: Re: O que você tem lido? Qua Abr 20, 2011 5:48 pm | |
| - Marinetti escreveu:
o pequeno filho-da-puta é sempre um pequeno filho-da-puta; mas não há filho-da-puta, por pequeno que seja, que não tenha a sua própria grandeza, diz o pequeno filho-da-puta.
no entanto, há filhos-da-puta que nascem grandes e filhos-da-puta que nascem pequenos, diz o pequeno filho-da-puta.
de resto, os filhos-da-puta não se medem aos palmos, diz ainda o pequeno filho-da-puta.
o pequeno filho-da-puta tem uma pequena visão das coisas e mostra em tudo quanto faz e diz que é mesmo o pequeno filho-da-puta.
no entanto, o pequeno filho-da-puta tem orgulho em ser o pequeno filho-da-puta.
todos os grandes filhos-da-puta são reproduções em ponto grande do pequeno filho-da-puta, diz o pequeno filho-da-putaFodido... |
| | | Kamikaze Admin
| Assunto: Re: O que você tem lido? Qua Abr 20, 2011 5:49 pm | |
| Mastápiece | |
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| Assunto: Re: O que você tem lido? | |
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