Ex-sugestão da Semana - Richard Wagner / Die Walküre (Sachsen - 1870)

Álbum - Die Walküre
Artista - Richard Wagner
Ano - 1870
Origem - Alemanha
Gênero - Gesamtkunstwerk / Totale Mobilmachung Muzik / Blitzkrieg Muzik


Tracklisting:

I
01. Orchestervorspiel [3:26]
02. Szene 1: “Wes Herd dies auch, hier muß ich rasten” [8:27]
03. Einen Unseligen labtest du (Siegmund, Sieglinde) [3:52]
04. Szene 2: “Müd am Herd fand ich den Mann” [5:13]
05. “Friedmund darf ich nicht heißen” [6:20]
06. Die so leidig Los dir beschied (Hunding, Sieglinde, Siegmund) [4:42]
07. “Ich weiß ein wildes Geschlecht” [5:54]
08. Szene 3: “Ein Schwert verhieß mir der Vater” [6:22]
09. “Schläfst du, Gast?” [6:56]
10. “Winterstürme wichen dem Wonnemond” [3:09]
11. Du bist der Lenz [2:03]
12. O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund, Sieglinde) [6:24]
13. War Wälse dein Vater [2:01]
14. Siegmund, den Wälsung, siehst du, Weib! (Siegmund, Sieglinde) [2:33]

II
01. Vorspiel – Szene 1: “Nun zäume dein Roß” [2:37]
02. Hojotoho! Hojotoho! (Brünnhilde) [2:19]
03. “Der alte Sturm, die alte Müh'” [4:57]
04. So ist es denn aus mit den ewigen Göttern [9:19]
05. “Was verlangst du?” [2:29]
06. Deiner ew'gen Gattin heilige Ehre (Fricka, Wotan) [3:45]
07. Szene 2: “Schlimm, fürcht ich, schloß der Streit” [10:40]
08. “Ein andres ist 's: achte es wohl” [6:41]
09. So nimmst du von Siegmund den Sieg? (Brünnhilde, Wotan) [4:04]
10. So nimm meinen Segen, Niblungen-Sohn (Wotan, Brünnhilde) [4:51]

III
01. “So sah ich Siegvater nie” [3:12]
02. Szene 3: “Raste nun hier; gönne dir Ruh!” [12:13]
03. Szene 4: “Siegmund! Sieh auf mich!” [10:42]
04. “Du sahest der Walküre sehrenden Blick” [4:41]
05. So jung und schön erschimmerst du mir (Siegmund, Brünnhilde) [4:18]
06. Szene 5: “Zauberfest bezähmt ein Schlaf” [3:05]
07. Der dort mich ruft, rüste sich nun (Siegmund, Sieglinde, Hunding, Brünnhilde) [3:33]
08. Zu Ross, daß ich dich rette! (Brünnhilde, Wotan) [3:32]

IV
01. Szene 1: “Hojotoho! Heiaha!” [8:10]
02. “Schützt mich und helft in höchster Not” [3:11]
03. “Nicht sehre dich Sorge um mich” [6:49]
04. Szene 2: “Wo ist Brünnhild', wo die Verbrecherin?” [3:58]
05. “Hier bin ich, Vater” [8:59]
06. Einleitung 3. Aufzug (Finale) [1:21]
07. Szene 3: “War es so schmählich?” [9:19]
08. So tatest du, was so gern zu tun ich begehrt [9:08]
09. Nicht streb, o Maid, den Mut mir zu stören (Wotan, Brünnhilde) [4:35]
10. “Leb wohl, du kühnes, herrliches Kind” [4:52]
11. Der Augen leuchtendes Paar [6:58]
12. “Loge, hör! Lausche hieher!” [1:22]
13. - Magic Fire Music - [3:49]


Lineup:

Metropolitan Opera House Orchestra - New York

March 30, 1940

Regente / Erich Leinsdorf

Siegmund / Lauritz Melchior
Brünnhilde / Kirsten Flagstad
Hunding / Emmanuel List
Wotan / Julius Huehn
Sieglinde / Marjorie Lawrence
Fricka / Karin Branzell
Helmwige / Dorothee Manski
Gerhilde / Thelma Votipka
Ortlinde / Maxine Stellman
Waltraute / Doris Doe
Siegrune / Helen Olheim
Grimgerde / Irra Petina
Schwertleite / Anna Kaskas
Rossweisse / Lucielle Browning




Sugerido por Aristocrata

Este disco deve ser muito útil para se usar como fundo de gaiola.

"Musicalmente, alguns preferem Tristão e Isolda, mas, em matéria de força dramática e riqueza de significado, a ária final de Wotan em As Valquírias, "Leb Wohl" ("Adeus"), é sem dúvida o cume da obra de Richard Wagner. Que é que isso tem a ver com o Natal? Espere um pouco e deixe-me relembrar a cena.
Pressionado por sua esposa Fricka, que lhe cobra seus deveres de mantenedor da ordem cósmica, Wotan, o equivalente germânico de Zeus, promete, a contragosto, punir com a morte seu neto Siegmund, culpado de adultério e incesto com sua irmã Sieglinda. Para isso, ele envia sua filha mais querida, Brunilda, ao local onde o marido de Sieglinda vai duelar com Siegmund, para assegurar que Siegmund, privado de todo auxílio divino, seja morto no duelo. No momento decisivo, Brunilda deixa-se tomar de compaixão por Siegmund e, descumprindo a ordem recebida, tenta protegê-lo. Wotan tem de intervir pessoalmente, fazendo em pedaços a espada mágica de Siegmund e deixando que ele seja morto pelo marido de Sieglinda, Hunding. Tão logo termina o duelo, Wotan, desgostoso consigo próprio e cheio de desprezo pelo vencedor, mata Hunding com um simples sopro. Agora o rei dos deuses tem de punir a filha, para não permitir que um ato de traição perturbe a ordem do Valhalla, o céu dos deuses germânicos. Atormentado pelo conflito insolúvel entre o dever de governante e o amor paterno, Wotan queixa-se de que, entre todos os seres, o mais miserável e sofredor é ele próprio. No instante em que ele se prepara para matar Brunilda, ela apela à compaixão do pai, pedindo que a sentença de morte seja substituída pela de expulsão. Wotan abraça ternamente a filha e a faz adormecer numa montanha protegida por um círculo de fogo, prometendo que nenhum homem indigno tocará nela e que, ao despertar como criatura humana, desprovida de poderes divinos, ela terá por marido um nobre guerreiro que a protegerá de todos os males. Wotan despede-se da filha e, enquanto ela adormece, sai cabisbaixo, derrotado pelo seu próprio poder.

Esse episódio marca o instante em que a ordem do mundo mitológico entra em contradição consigo própria e descobre o seu limite. No mundo dos deuses não há lugar para a compaixão. Só no mundo humano Brunilda poderá desfrutar os benefícios do perdão que o pai tão ardentemente lhe deseja conceder. Nesse momento, a lei dos deuses admite que há uma justiça superior à do próprio Wotan-Zeus. A ordem cósmica só pode ser restaurada mediante o sacrifício de Wotan, mas ele próprio entende isso como um sofrimento absurdo, uma incongruência, uma irregularidade. Quando Brunilda despertar, ela estará num novo mundo, onde o auto-sacrifício do deus não será mais uma irregularidade, e sim o princípio mesmo da lei que rege o universo. O Deus invisível e sem nome que impera muito acima de Wotan oferece o seu próprio Filho em sacrifício, porque sabe que nenhum sacrifício humano pode restaurar a ordem: só o sangue do próprio Deus tem esse poder. O adeus de Wotan é o mundo antigo que se despede, baixando a cabeça ante uma ordem superior a que o próprio Wotan obedece, mas que ele não pode compreender.

É o advento desse mundo novo, a tomada de consciência universal dessa nova ordem, onde o perdão não é a exceção mas a regra, que se celebra no Natal. O gesto incomum de Wotan será aí a lei geral e eterna, que restaura a ordem do mundo não uma vez, mas a cada instante, de novo e de novo, injetando no mundo finito novas e novas possibilidades que vêm do amor infinito. Ao adeus de Wotan, baixado o pano sobre a cena mitológica, segue-se o nascimento de Cristo, o advento da Nova Aliança onde Brunilda será perdoada não uma vez, mas vezes infinitas. O perdão não é um ato raro e excepcional, que quase às escondidas ludibria a ordem cósmica em nome do amor paterno. Ele é a lei fundamental do universo, a base mesma de toda existência."

http://www.olavodecarvalho.org/semana/091223-natal.html


MAGISTER DIXIT, ORA PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O que dizer de sobre algo como Die Walküre, se calhar a mais avassaladora e estratosférica peça musical da História?

Bem, fico com as seguintes passagens, do filósofo e agitador político Aleksandr Dugin, que a meu ver sintetizam à perfeição o espírito de tão titânica obra:


É o retorno dos Arcanjos, a ressurreição dos Heróis, a revolta do Coração contra a ditadura da Razão, coroada pela Suástica Eterna!

(...)

Nós não perdoamos ninguém;

Nós não nos esquecemos de coisa alguma;

Nós não fomos iludidos pela mudança da conjuntura social e dos atores políticos;

Nós temos uma excelente memória, e longos são os nossos 'braços';

Nós somos os herdeiros d'uma severa Tradição.


Labirintos da Existência, Espirais de idéias, Vórtices de ódio...

Olavo deveria é calar a boca... a obra de Wagner é a walpúrgica celebração do AVATAR SAGRADO, da vitória do TERRÍVEL DESTINO, sob a égide do SOL NEGRO, da ressurreição sangrenta da ÚLTIMA THULE.

Definitivamente não é coisa para esse dublê fajuto de neocon born again christian lambe-cu de judeu e do Grande Satã.

é verdade ta tudo aqui

'xana

PQP

Wagner é gênio!
Não conheço essa gravação onde acho?

É uma gravação antiga, não deve ser lá muito fácil de encontrar.

É, deve ser difícil...
Achei essa:
Wagner, Richard - Die Walküre (2 Akt/Acte 2/Act 2)
Siegmund - Lauritz Melchior
Brünnhilde - Marta Fuchs
Sieglinde - Lotte Lehmann
Hunding - Emmanuel List
Wotan - Hans Hotter
Fricka - Margarete Klose

(5 Szene - Scene 5)
Brünnhilde - Ella Flesch
Wotan - Alfred Jerger

Orchester der Staatsoper, Berlin (Prelude, Scenes 1,2 & 4)
Bruno Seidler-Winkler
Wiener Philharmoniker (Scenes 3 & 5)
Bruno Walter, 1935
Nesse blog:
http://sictransitoperamundi.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

[Kilgore] "We'll come in low, out of the rising sun, and about a mile out,
we'll put on the music... Yeah, I use Wagner -- scares the hell
out of the slopes! My boys love it!"

[Lance] "Hey, they're gonna play music."

[Chef] "Why do all you guys sit on your helmets?"

[Soldier] "So we don't get our balls blown off."

[The choppers arrive at their target]

[Kilgore] "Put on psych-war operations, make it loud. Shall we dance?"

PQP X INFINITO

Julius Evola escreveu:

(...) que las famosas Walkirias que escogen las almas de los guerreros destinados al Walhalla no son otra cosa que la personificación de la parte transcendental de esos mismos guerreros, y que su equivalente exato son las fravashi, que el las tradiciones iranopersas están representadas como mujeres de luz y vírgenes arrebatadas de las batallas. Personifican más o menos las fuerzas sobrenaturales en que se pueden transfigurar las fuerzas humanas de los guerreros /fieles al Dios de Luz/ y producir un efecto terrible y turbador en las acciones sangrentas. La tradición irania tiene igualmente la concepcións simbólica de una figura divina - Mitra concebido como /guerrero sin sueño/ - que, al frente de las fravashi de sus fieles, combate contra los emisarios de dios de las tinieblas, hasta la aparición del Saoshyant, señor de un reino por venir de paz /triunfal/.

"Quando eu fumo maconha me dá vontade de ouvir Wagner...era uma coisa irresistível...pãpãpãpãpépã-pãpãpãpãpépã-pãpãpãpãpépã...." - Paulo Francis

pqp

PUTA QUE PARIU, PODE FECHAR O TOPIC, PQP

Tem uma citação de Nietzsche sobre Wagner que é muito rei. Pela tradução de Portugal non dá pra saber onde termina Nietzsche e começa Wagner, mas, enfim, é puro pensamento Wagneriano:

Citação :

Sê um homem e não me sigas; é a ti que deves seguir, é a ti! E nós também devemos ter uma vida que tenha justificação diante de nós próprios! Nós também devemos ser livres e sem medo, crescer e florir na nossa prórpria seiva, na inocência do nosso eu! Também, ao contemplar semelhante homem, ouço ainda, como outrora, estas palavras em meu ouvido: A paixão vale mais do que o estoicismo e do que a hipocrisia; ser sincero mesmo no mal, vale mais do que perder-se a si próprio na moralidade da tradição, o homem livre pode escolher ser bom ou mau, mas o homem não livre é uma vergonha da natureza e não tem direito a nenhuma consolação, nem celeste nem terrestre: qualquer que se queira tornar livre só o pode vir a ser pelos seus próprios meios, a liberdade nunca cai do céu por milagre nas mãos de ninguém.

Colonel_Kurtz escreveu:

[Kilgore] "We'll come in low, out of the rising sun, and about a mile out,
we'll put on the music... Yeah, I use Wagner -- scares the hell
out of the slopes! My boys love it!"

[Lance] "Hey, they're gonna play music."

[Chef] "Why do all you guys sit on your helmets?"

[Soldier] "So we don't get our balls blown off."

[The choppers arrive at their target]

[Kilgore] "Put on psych-war operations, make it loud. Shall we dance?"

PQP X INFINITO

From Jupiter, and beyond the Infinite mess... não há o que dizer, é a seqüência mais extraordinária da História do KINEMA.

Americano é podre!

Mas a cena é magnifica mesmo!

ABU-GARRAFA-NO-CU escreveu:

Este disco deve ser muito útil para se usar como fundo de gaiola.