Ex-sugestão da Semana - Aufgehoben / Khora (Inglaterra - 2008)

Álbum - Khora
Artista - Aufgehoben
Ano - 2008
Origem - Inglaterra
Gênero - brain disruptive noise


Tracklisting:

1 Ignorance Oblivion Contempt (4:20)
2. Annex Organon (3:22)
3. A Bastard Reasoning (10:34)
4. Jederfürsich (26:56)


Lineup:

Stephen Robinson / drums, electronics, sound manipulation, post-production
David Panos / bricks, metal scraps
Gary Smith / electric guitar



Sugerido por Prodígio

fvckjn ljnk?

VY Canis Majoris escreveu:

fvckjn ljnk?

Cá está:



http://thestaticfanatic.blogspot.com/2009/01/aufgehoben-khora.html



Agora, atentai, nobre confrade, para a advertência feita pela própria banda no encarte do álbum:

Aufgehoben as usual take no responsibility for your health, hardware or other sensitivities, physical, mental or moral.

Disco merda, incrível terem sido despendido recursos pra gravar um lixo desses. Peidos em loop sob filtros de distorção soariam mais interessantes.

"Khora" é um disco cuja complexidade já começa pelo título, que se trata de um termo filosófico que significa algo como o intervalo entre o que é o o que não é, entre a existência e a inexistência, entre a ordem e o caos. Instrumental, dividido em quatro faixas do mais puro, pesado e devastador noise, musicalmente pode-se dizer que o Aufgehoben é muito mais coeso e linear do que os outros representantes do gênero. Nada soa como improviso aleatório: no meio do turbilhão sonoro emergem ruídos cuidadosamente encaixados uns nos outros, numa busca obsessiva pela perfeição da barulheira, tanto que o disco levou mais de 3 anos para ser finalizado. E se em seu primeiro disco, "Violence of Appropriation", o noise ganhou uma atmosfera quase dançante, com batidas de hip-hop e rap como pano de fundo pra um pesadíssimo noise rock, nesse "Khora" ouvimos a construção da desconstrução, e a cada audição ele se torna menos caóptico e mais inteligível, proporcionando ao ouvinte uma verdadeira experiência transcedental diferente de tudo que já foi ouvido anteriormente, mesmo em se tratando de música extrema. Uma legítima porrada nos tímpanos, da qual ninguém consegue sair ileso...

Tarde demais, já deletei, se o disco fosse tão legal quanto são o nome da banda e do álbum, putz, seria um discão...

Eu tinha 210% de certeza de que o Theo execraria o discp.

Eu tb, ainda mais depois de ter lido a advertência.

Gosto é gosto, existe gente que adora atolar o dedão no cu e cheirar, o que traduz bem a sensação de ouvir esse disco se tu NÃO gosta da prática descrita acima.

DISCAÇO, INSUPORTÁVEL E ENSURDECEDOR

Prodígio escreveu:

e a cada audição ele se torna menos caóptico e mais inteligível

- 1

Em minha recente incursão no noise e afins, embora ache que alguns costumam endeusar albuns que nem mereçam tanto, nesse gênero o que chama atenção, ainda mais daqueles que ja ouviram de tudo e querem se surpreender, é que os caras de fato constroem wall sounds cheio de informações e timbres/efeitos e colagens experimentais que extrapolam os limites de nossa conciência já tão acostumada a compassos em 4/4 e similares. Confesso que relutava no começo mas depois de ouvir e ver videos de bandas fodas como AMT e outras japan noise além de outras nada haver mas relativas como Badgerlore, Charalambides etc com albuns de textura sonora complexas e surpreendentes vi que o estilo afugenta mesmo mas é qui ça no mínimo deveras instigante. Em tempo (By smitão) não ouvi o disco (link doesnt work) mas pretendo.

Eu só consegui encontrar no soulseek...

Baxanei pelo link bostado, e achei foda bagarai, as manipulações feitas no estúdio deram o toque especial pra destruir os tímpanos de qualquer um

Em tempo:

VY Canis Majoris escreveu:

Peidos em loop sob filtros de distorção soariam mais interessantes.

Caralho, se a finalidade desse disco é moer os tímpanos de sujeito, é um ótimo trabalho, pois quase fico surdo com o começo da primeira música, ainda mais que o fone de ouvido estava alto. PQP!!!
Quanto à musica, bem... há controvérsias de que isso é música. Mas é um barulho bom sim.

É o que chamado de disco "Espanta crente".
Fiz isso uma vez com um crente vizinho quando tinha uns 12. Mas naquela época, ele se indignou com os experimentos do album de estudio Ummagumma do PF. Dizia ele na ocasião algo como "Como é que alguem pode por barulhos num disco e vender? Isso é sacanear o público"

Se um dia um crente vier aqui em casa, eu toco um disco da Diamanda Galás.

Pra quem acha que "devagar dói menos", recomendo fortemente o primeiro disco da banda, 'Violence of Appropriation', não é tão extremo assim, chega quase a ser dançante

Tr000 escreveu:

É o que chamado de disco "Espanta crente".
Fiz isso uma vez com um crente vizinho quando tinha uns 12. Mas naquela época, ele se indignou com os experimentos do album de estudio Ummagumma do PF. Dizia ele na ocasião algo como "Como é que alguem pode por barulhos num disco e vender? Isso é sacanear o público"

Pombas, o cara definiu marromenoz o Khora.

BARULHO.

Aristocrata escreveu:

BARULHO.