Um certo dia, em uma boate sadomasô, Lars Ulrich encontra Lou Reed no balcão, marcando no antebraço com uma canetinha luminosa o nome do último traveco por quem se apaixonara e que lhe trocara por um garotão sarado de patins 50 anos mais novo. Lou estava mesmo na pior e Lars, condoído pelo lastimável estado de seu ídolo, ofereceu-se para lhe pagar um keep cooler, dizendo "keep cool, Lou, keep cool". Logo, estavam bebados e resolveram ousar na bebedeira, pedindo meia dose de martini cada um, e, em meio a cigarros mentolados, engataram animadas discussões sobre o último disco da Madonna e sobre o simbolismo pós moderno da parada gay de São Francisco. A partir dos gostos musicais e estéticos afins, sentiram um irrefreável tesão gay e logo estavam na sede do Metallica para uma animada e saudável sessão de arrombamento anal mútuo sem camisinha. No meio da lúdica conjunção carnal homoafetiva, as luzes se acendem e eles são pegos pelos demais membros da banda, todos com expressão de WTF???!!!. Os dois, em uníssono, respondem: "Podemos explicar!". E então compoem Lulu. O resto da banda, extasiada com as memórias de suas primeiras explorações esfincterianas, enquanto compunham porcarias como Reload e assistiam Freddie Mercury e Monserrat Cabaret, vê nisso a supina forma de arte e a supina apelação de marketing em tempos multiculturais, e decide lançar, sob o nome de LuLu, que na verdade significaria CuCu, em homenagem à mútua atração anal de Lars e Lou, mas a gravadora não deixou.
Imperdível, se você for o Gunhu na fossa porque o Dronzs não quis mais se deixar enrabar e o deixou, preferindo as peripécias anais oportunizdas pelo nariz do Napa.