Expressões mais odiosas do mundo contemporâneo

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All High escreveu:: Ah, outra que eu acho simplesmente abjeta, justificando o aborto: "A mulher tem autonomia sobre seu corpo!" x 10000000000000000000000

Uma das pérolas míticas do feminismo ROFL

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Cérbero escreveu:: Dinheiro não traz felicidade. Independentemente se a acertativa é certa ou errada, me dá ânsia a forma como questões complexas da vida são tratadas de maneira simplória e jovial.

Em relação a essa eu tinha uma tia-avó, muito pragmática e realista, que dizia o seguinte: "Tudo bem. Mas vc prefere chorar em pé num ônibus lotado ou sozinho numa mercedes?". Hehe

Expressões mais odiosas do mundo contemporâneo - Página 2 476368

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Mais uma da 'série Mula', esta em transcrição fonética warziana:

"Inclusão FOSSial"

ROFL

Cérbero escreveu:: Dinheiro não traz felicidade.

Essa é da série "As Maiores Mentiras da Humanidade", juntamente com:

"O Trabalho Enobrece"

e

"Eu vou por só a cabecinha" by Costinha Bow

Sempre achei que o individualismo exacerbado fosse o câncer do mundo... scratch

All High escreveu:: Sempre achei que o individualismo exacerbado fosse o câncer do mundo...

Minha influência de Nietzsche, amigo. Segundo o professor o pensamento coletivo nasce antes do individual na história da humanidade. Um retorno seria uma vontade de aniquilação.

Sei lá, sempre entendi que a noção de coletivo veio depois, pois como poderia ser diferente: primeiro o ser dá-se conta de sua existência individual, depois é que ele passa a trabalhar a noção de coletivo. Me parece bem clara essa idéia através de Rosseau, do contrato social, do estado de natureza (cada um por si), etc etc etc...

Um texto que eu postei aqui, não fala exatamente sobre isso, mas tem a ver:

https://foro.forumeiros.com/gerav-f1/passagem-interessante-de-nietzsche-t193.htm#5667

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O indivíduo, ó caríssimos irmãos, é apenas maya, ilusão. O processo de 'realização espiritual' tem como meta derradeira a dissolução do EGO, que nada mais é que um feixe de ilusões, no UNO, que constitui a única e verdadeira REALIDADE.

Considerem, por exemplo, o notável poema alegórico O Colóquio dos Pássaros (1177), de autoria do persa Farid al-Din Attar, e que é uma das obras clássicas da Irfan ('Sabedoria', 'Gnose') xiita, que é precisamente a tradição esotérica em que, por exemplo, o egrégio Ayatollah Khomeini está inserido. O enredo é bem resumido pelo escritor Jorge Luis Borges:

“O remoto rei dos pássaros, o Simurg, deixa cair no Centro da China uma esplêndida pluma; os pássaros ir buscá-lo, fartos de sua antiga anarquia. (...); sabem que seu castelo está em Kaf, a montanha circular que rodeia a Terra. Acometem a infinita aventura: transpõem sete vales, ou mares; o nome do penúltimo é 'Vertigem'; o último se chama 'Aniquilamento'. Muitos peregrinos desertam; outros perecem. Trinta, purificados pelos trabalhos, pisam a montanha do Simurg. Contemplam-no, finalmente; e percebem que eles são o Simurg, e que o Simurg é cada um deles e todos."

Reparem: a transposição de cada Vale constitui uma etapa no processo de depuração / purificação do espírito; e o último Vale, o do 'Aniquilamento', é justamente o ápice de tal processo, quando ocorre o derradeiro e definitivo esquecimento de si mesmo ou, em outras palavras, a obliteração final de todas as ilusões do EGO. E enfim, quando já de todo despojados de sua consciência individual (que nada mais é, em última instância, que o somatório de seus enganos), os 30 pássaros que lograram 'realizar-se espiritualmente' enfim descobrem que o Simurg (ou seja, o TODO, o UNO) "é CADA um deles e TODOS" e, analogamente, que cada um deles verdadeiramente não EXISTE (no sentido mais recôndito do termo) como 'parte', mas sim como TOTALIDADE.

Trata-se, enfim, recuperando aqui uma bonita metáfora de Attar, um "perder-se de si mesmo" completa e definitivamente. É a consciência absoluta da UNIDADE, algo que de certo modo podemos até 'representar' conceitualmente, mas não propriamente 'CONHECER', e sim 'SABER', como experiência visceral, incomunicável e intransferível.
Eis, portanto, para o esoterismo xiita (bem como para as doutrinas metafísicas não-dualistas do Vedanta, por exemplo), o que seria a essência da SABEDORIA: "perder-se de si mesmo" em caráter absoluto e definitivo, para então dissolver-se na UNIDADE SUPREMA, no TODO.

Reza1

Tenho que ler mais a respeito pra poder opinar. Estou devendo uma leitura de Rene Guenon.

Eu vivo me perdendo de mim mesmo, mas nunca tive consciência de TODO nenhum, eu sou eu poha Cool

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Prodigio escreveu:: Eu vivo me perdendo de mim mesmo, mas nunca tive consciência de TODO nenhum, eu sou eu poha

Prodigio escreveu:: Eu vivo me perdendo de mim mesmo, mas nunca tive consciência de TODO nenhum, eu sou eu poha

+1 e, tipo, Albert Hoffman descobriu como sintetizar toda essa idéia em selos, um vero gênio! Stoned

Kamikaze escreveu:

Cérbero escreveu:: Dinheiro não traz felicidade. Independentemente se a acertativa é certa ou errada, me dá ânsia a forma como questões complexas da vida são tratadas de maneira simplória e jovial.

Em relação a essa eu tinha uma tia-avó, muito pragmática e realista, que dizia o seguinte: "Tudo bem. Mas vc prefere chorar em pé num ônibus lotado ou sozinho numa mercedes?". Hehe

Exatamente. Vejam meu exemplo: estava a bordo do 'Aristocrata II' quando soube da morte de Jackie Onassis, notícia de grande tristeza a pesar. Mas singrando os mares do Mediterrâneo a bordo do 'Artistocrata II', é impossível imaginar qualquer sentido para infelicidade, e mesmo que fosse possível, é sempre melhor ser infeliz quando se tem à disposição todo o conforto e as melhores coisas da vida que a fortuna nos traz.

Dinheiro pode não trazer felicidade, mas traz uma infelicidade confortável. Oh Glória!