Univers Zero – Heresie. Bélgica 1979

Kamikaze escreveu:

Apresente então à sua esposa o álbum Les Morts Vont Vite, do Shub Niggurath... ela vai 'adorar'...

Agora fiquei curioso Vou dar uma conferida...

Rpz, esse aí monstruoso mesmo... em termos de pura opressão sonora, de horror lovecraftiano convertido em música, de ominoso senso de tragédia e catástrofe, em suma, penso que poucos discos superam a estréia do Shub Niggurath.

Na verdade teve a demo antes. Les Morts é o segundo dos caras! Hahahaha

Não, falando sério, o álbum é imperdivel e é tudo isso ai mesmo. Guitarras gritando agonizates, orgão soturno, vocalização lirica diabolocia e o trombone que parece mais o chamada de Cuthulu!!!!

Preciso achá-lo rapidamente.

Na fé, na fé!!!! Mas por favor longe da esposa. Pode vir a demandar um divorcido depois cara...

Ah mas a demo eu nem conto, é como se fosse um mero rascunho... é legal, mas muito embrionário.

Yeah, isso lá é verdade mess...

Estava hoje ouvindo Uzed, e reparando como Daniel Denis, além de ser um SENHOR compositor, é também um baterista filhadaputa de bom... a meu ver inclusive MUITO MELHOR que seu 'mestre' Vander.

Enfim...

Citação :

Daniel Denis

-1, putz, agora forçou demais. O Vander era MUITO mais elegante e preciso que o Denis, sendo que esse era melhor compositor. Magma praticamente só era bom pela bateria, porque aquele vocal é foda de aguentar.

Ah, discordo... a meu ver Denis é muito mais versátil, muito mais completo. Agora, em termos de técnica eu realmente não sei, aí é outro esquema... mas se tivesse que 'chutar', diria que se equivalem nesse quesito.

Na verdade, os dois são monstruosos. Até admito que o Denis era mais completo tecnicamente, mas o Vander era bem mais elegante, um músico muito mais naturalmente talentoso.

Os dois, por sinal, formam junto com o Cutler a santíssima trindade da bateria de 'finesse'. Apesar do Cutler passar longe dos dois em termos de técnica, ele compensava isso com um senso de melodia único.

Lionel Richie escreveu:

Os dois, por sinal, formam junto com o Cutler a santíssima trindade da bateria de 'finesse'. Apesar do Cutler passar longe dos dois em termos de técnica, ele compensava isso com um senso de melodia único.

E o Cutler ainda vence com folgas no domínio da 'quebradeira'.

Kamikaze escreveu:

Lionel Richie escreveu:

Os dois, por sinal, formam junto com o Cutler a santíssima trindade da bateria de 'finesse'. Apesar do Cutler passar longe dos dois em termos de técnica, ele compensava isso com um senso de melodia único.

E o Cutler ainda vence com folgas no domínio da 'quebradeira'.

Ah, certeza, essa é a principal qualidade do Cutler. Vale destacar que ele não é um baterista "ignorante" que recorre mais a força do que a qualquer outra coisa. O Cutler sabe bem usar da quebradeira pra gerar um efeito mais filha da puta, esse é gênio.

Acho que dá para elencar nesse rol aí meister Jaki Liebezeit, que tb é um MONSTRO SAGRADO da percussão, um verdadeiro polvo octopus dotado de inumanas precisão e destreza. A performance do camarada em Halleluhwah, por exemplo, é algo realmente ALIEN, um titânico exercício de propulsão contínua e hipnose rítmica.

Denis é mais completo tecnicamente, só que Cutler e Vander são mais 'quebradeira'. Enfim os tres são fodas, e o cara do CAN tambem. O cidadão realmente era um polvo.

Kamikaze escreveu:

Estava hoje ouvindo Uzed, e reparando como Daniel Denis, além de ser um SENHOR compositor, é também um baterista filhadaputa de bom... a meu ver inclusive MUITO MELHOR que seu 'mestre' Vander.

O melhor trabalho de bateria dele é no Ceux e no UZED respectivamente.

Kamikaze escreveu:

Acho que dá para elencar nesse rol aí meister Jaki Liebezeit, que tb é um MONSTRO SAGRADO da percussão, um verdadeiro polvo octopus dotado de inumanas precisão e destreza. A performance do camarada em Halleluhwah, por exemplo, é algo realmente ALIEN, um titânico exercício de propulsão contínua e hipnose rítmica.

Jaki Liebezeit é um colosso, não lembrei dele quando fiz a santíssima trindade. Vale destacar também o Mani Neumeier, que era outro bom baterista dessa 'safra'.

Sei lá, XMT, acho que o trabalho de DD no Uzed é ainda mais notável que no CdD...

Mas enfim, o cara arrebenta de uma maneira geral, no disco ao vivo, por exemplo, ele detona geral.

Ah, e o Mani Neumeir tb kick's ass, inclusive por vezes com umas linhas meio jazzísticas em meio à fuzilaria.

Aí, XMTón, eis todas as informações que vc precisa saber para agendar uma apresentação do UZ em plagas brasileiras:

http://www.univers-zero.com/booking.htm

Agora é só abrir a carteira, dude.

Não entendi muita coisa, mas de qualquer forma parei de ler quando vi isso:

Citação :

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Fiquei por fora da discussão dos bateras, enfim, nunca tinha reparado no Daniels. O fato é que o cenário de vanguarda foi o que, na minha visão, melhor explorou tal instrumento. No caso do Jaki, por exemplo, ele não era apenas um baterista, era um percussionista muito além da função típica do instrumento. Todos esses citados aí são fodões.

Dos 5 citados, o melhor era o Jaki. E o que mais me agradava no estilo, era o Vander. E eu nem gosto tanto de Magma.

Cérbero escreveu:

Fiquei por fora da discussão dos bateras, enfim, nunca tinha reparado no Daniels. O fato é que o cenário de vanguarda foi o que, na minha visão, melhor explorou tal instrumento. No caso do Jaki, por exemplo, ele não era apenas um baterista, era um percussionista muito além da função típica do instrumento. Todos esses citados aí são fodões.

Os grandes percussionistas funcionam como centros de gravidade de suas bandas, e essa capacidade fica de facto dramaticamente patente num batera como Liebezeit.

Isso para não falar de Klaus Dinger, o 'metrônomo humano'.