Neste momento... (Cinema / DVD)

E lá vamos 'nóis' de novo...

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Enfim, eis os últimos dois posts do tópico anterior:

Colonel_Kurtz escreveu:

Cérbero escreveu:

Coloné, é bão?

Colonel_Kurtz escreveu:

Nunca o assisti, porém conheço sua reputação como "divisor de opiniões".

E então, coronel? Presta?

Em tempo:

http://www.fantaspoa.com

dance of dedé11

W.A.R.R. escreveu:

dance of dedé11

Ontem:

Sessão dupla Nouvelle Vague.

Primeiro esse:

Depois esse:

Walter escreveu:

Depois esse:

Que achou desse? Tu que me encheu o saco porque eu disse que a Nouvelle Vague é overrated, esse filme em questão eu achei muito foda.

Achei médio. Interessante no que se propõe, mas a quase ausência de trilha sonora e a repetição da idéia levam a um certo tédio em alguns momentos.

E enchi o saco é o caralho, apenas falei que tu achava TUDO uma merda. Achei legal colocar aquele post do ciclo de filmes pq é uma forma interessante de conhecer o movimento - que tb acho overrated, diga-se de passagem.

Como não considero Mallé e Resnais como integrantes da NV, o que achei de melhor até agora foram os filmes de estréia de Godard e Truffaut. Espetaculares! O resto tudo mais ou menos.
..
Errata: a bunda da Brigitte Bardot em Le Mepris é o que há de melhor na NV, ctza!!

Não força, 'seu' Waltá!!! Resnais é um dos FUNDADORES da Nouvelle Vague!

O Que Sobrou da Nouvelle Vague?

“Para fazer filmes, a melhor maneira é assisti-los”.

Frase muito pronunciada pelos cineastas da Nouvelle Vague

Muitos cineastas ligados ao fenômeno da Nouvelle Vague admitem a influência Roberto Rosselini e do Neo-Realismo sobre eles. Cineasta italiano e pai do Movimento Neo-Realista no cinema de seu país a partir do final da Segunda Guerra Mundial, Rosselini disse certa vez: “A Nouvelle Vague, contrariamente ao Neo-Realismo, não trouxe nenhuma filosofia ou estética nova. Trouxe somente uma mudança nos métodos de produção” (1). Aldo Tassone afirma que só se pode falar de uma autêntica revolução estética em relação ao cinema francês dos anos trinta do século vinte e para o Neo-Realismo italiano. (2)

Ao contrário do Neo-Realismo na Itália, que havia surgido em função de mostrar a situação social e política do país a partir do final da Segunda Guerra Mundial, a Nouvelle Vague não se preocupou em abordar a situação política na França e a guerra sádica que eles travavam na Argélia. François Truffaut, um dos principais membros da Nouvelle Vague, fortemente influenciado pelo trabalho de Rosselini, admitiu que já a partir de seu segundo filme (Atirem no Pianista, 1960) ele pretendia se afastar dessa influência.

O cineasta francês Claude Lelouch era contemporâneo do grupo, embora afirmasse que não se identificava com ele. Na opinião de Lelouch, a Nouvelle Vague não foi uma revolução. Pelo menos não dos cineastas, mas dos operadores de câmera. Disse também que todos os fundadores da Nouvelle Vague fizeram filmes piores do que aqueles dos cineastas que eles “massacraram” (como Clouzout, Autant-Lara, Clément e Duvivier). Segundo Lelouch, esse grupo da nova onda estava mais próximo de um romancista do que de um cineasta. “Eu penso que o grande defeito da Nouvelle Vague foi ter complicado coisas simples”.(...)” ’Era uma ditadura, o gulag; o número de cineastas que eles exterminaram’ é incrível” (3). Na Itália, por outro lado, não havia essa tendência dos filhos (Rosi, Pasolini, os irmãos Taviani, Olmi...) matarem os pais (Rosselini, Visconti, De Sica). Pelo contrário, a velha guarda e a nova onda uniram as forças. (4)

Enquanto os cineastas franceses da época escreviam em jornais, Lelouch era operador de câmera. Como afirmou, se houve uma revolução chamada Nouvelle Vague, essa foi levada a cabo por operadores de câmera, por cameramen (5). Fala-se muito dos cineastas da Nouvelle Vague, mas ninguém é informado dos muitos avanços técnicos, novas câmeras, novas películas! Tudo isso permitiu que os cameramen (e os cineastas) pudessem sair do estúdio e filmar nas ruas (6). A frase definitiva de Lelouch: “é uma revolução de operadores de câmera, a Nouvelle Vague é Kodak” (7). Seja como for, se Lelouch tivesse que escolher os cineastas da Nouvelle Vague que mais aprecia, apontaria François Truffaut e Jean-Luc Godard – embora veja no último mais um escritor de diálogos do que um cineasta. Não reconhece Alain Resnais como pertencente ao grupo. Considera-o o cineasta francês mais importante do pós-guerra. (8)

Resnais concorda que, se houve uma revolução, foi mais no campo dos operadores de câmera (9). Entretanto, o cineasta relembra que a Nouvelle Vague não fez tabula rasa dos quarenta anos de cinema que a precederam. Não, eles não queriam queimar todos os filmes anteriores e partir do zero. A prova é que eles eram cinéfilos, eles freqüentavam cinemas e cinematecas. Diziam que para fazer filmes a melhor maneira era assisti-los. Para Resnais, o grupo promovia um retorno aos anos vinte e trinta do século passado. Também não acredita que se possa afirmar que existiu uma estética comum entre aqueles cineastas. O que havia em comum era uma paixão por filmes. Conclui Aldo Tassone:

“Uma revolução estética? Contrariamente àquilo que se continua a escrever, a Nouvelle Vague foi uma revolução na técnica e na produção, mas não uma ‘revolução estética’, não cessam de repetir entre outros, Truffaut, Rohmer, Chabrol, Demy, Malle, Kast, Robbe-Grillet, Karmitz, Miller, Schroeder, Thomas...” (10)

Fonte: http://cinemaeuropeu.blogspot.com/2008/01/o-que-sobrou-da-nouvelle-vague.html

Revendo esse:

Cérbero escreveu:

Deer Hunter escreveu:

Colonel_Kurtz escreveu:

Coloné, é bão?

Nunca o assisti, porém conheço sua reputação como "divisor de opiniões".

E então, coronel? Presta?

opa, respondendo aos diletos confrades, o filme é bem 'marroumenos', sendo que perto do final vira uma JACA totáv, histrionismo coletivo mode on.

Já começa porque a tradução do título para o português é das coisas mais imbecis EVER, vertendo 'Bugs' para 'Possuídos', coisa típica de marketeiros que vivem num limbo entre a vida inteligente e os protozoários.

Mas a história é um thriller psicológico muito bom. Não sei como é a obra que originou o filme, mas tenho a impressão de que o que falhou nessa parte foi a direção do Friedkin, que ao contrário de Operação França e O Exorcista, não soube conduzir a trama. O enredo se desenvolve de forma extremamente lenta no princípio, você só vai ouvir falar em algum 'bug' depois de uma hora de filme, para um desenlace frenético e irritantemente histriônico, capaz de abusar da paciência de qualquer um.

Prodigio escreveu:

Sinistro...

Qual o esquema do filme, Prodígio?

parece ser esquema MAN WITH MASK

http://www.redtube.com/2085

tipo um madmax bem mais merda mas a mina bem melhor que a tina turner +

Colonel_Kurtz escreveu:

parece ser esquema MAN WITH MASK

http://www.redtube.com/2085

Hmmm como o coroné manja do negócio...